Echo, echo, echo(...)

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

E inveja lá mata, mermão!

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Um ano atrás, tava eu, muito bem obrigada, sentada no balcão do Gringo's Bar e conversando com uma amiga de outros sex on the beach, aí entrou uma mina (gata não: a mulesta). O bar inteiro parou para olhar. Eu pensei: “Uau”!, e minha amiga olhou com cara de inveja, sabe aquela cara de quem quer rasgar a cara da outra com gilete?, pois é – também pudera: a gostosa, digo, a mina, parecia com uma ninfa dos mares em gênero, número e grau, tava usando uma calça de funkeira “torando” , que parecia mais o rabo de uma sereia, e um top dourado (tamanho pp por certo). A pouca roupa que ela usava nem precisava brilhar na luz negra para acentuar a cintura de pilão da desgraçada, digo, da moça, e os cabelos em forma de onda descendo pelas costas faziam da criatura um composto ainda mais perfeito. Minha amiga foi logo dizendo: “Puta que o pariu! Pra quê isso”? Eu fiquei rindo, a doidinha era linda, eu ia fazer o quê? Foi quando a “mina perfeita” abriu a boca e perguntou para o Wesley se no Gringo's não rolava um Michel Teló da vida. Eu pensei: “Caralho, ela tem um defeito e, puta que o pariu, o defeito é mental”. Ela dizia: “Beibe, será que você pode me deixar em casa hoje”? Minha nossa Senhora!  Lancei para Wes o meu olhar de “diga que ela não é sua amiga, “pelamordedeus”.
 Ele disse: “Ela é bonita, perdoa-se”, riu alto e completou, “depois despreza-se”. Wesley “safadão” enlaçou a moça pela cintura e deu-lhe um “xêro” no cangote. E se teve algo do qual eu tive inveja aquela noite, foi do orgasmatron violento que com certeza eles iriam ter depois que o bar fechasse. A vida é doce.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Normalidade

Coxinha com cores lindas em mim.
 Levei uma pancada na perna e fiquei observando as cores escuras se formando
achei tão lindo
muito lindo
Pensei se por acaso eram as mesmas cores que doíam nas mulheres que apanhavam dos homens
depois matutei se eram essas as mesmas cores fortes nas telas inesquecíveis de Marcelus Bob
O pensamento acertara: eram as mesmas cores das mulheres que apanhavam; as mesmas cores nas telas de Marcelus; eram, em absoluto, cores que eu achei lindas.
 O que não entendi foi por que as mulheres em meus pensamentos, que apanhavam dos homens, gostavam dessas cores nelas e por que essas cores ficavam tão maravilhosas nas telas de Marcelus Bob e por que, mesmo tendo doído tanto, eu, uma mulher do século XXI achei tão lindo aquelas cores em mim.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Da ignorância ao conhecimento (nem sei de quando é isso).


Estava ouvindo Matisyahu e escrevendo(...)
Sabem, senhores, aquela história de cada um de nós ser mais atraído pela novidade do que por qualquer outro aspecto? Pois é, o novo exerce mesmo permanente fascínio sobre nós, uma vez que a impressão provocada pela novidade, positiva ou negativa, é uma conquista única e “invivenciável.”
O aspecto de novidade é tão absorvedor que tanto o que é belo quanto o que é grande vai perdendo o encantamento à medida que o objeto vai perdendo a sua novidade.
Ora, vocês já devem ter passado pela experiência de perguntar para uma certa pessoa por que mesmo tendo um relacionamento muito bom, dormia com outra(s) pessoa(s) vez por outra e deve ter escutado a popular frase: “feijão com arroz todo dia enjoa.”
Ah, vamos combinar que enjoa mesmo, não é?
Aí vem a novidade e nos seduz, nos apraz(...)
mas isso foi só um exemplo cretino sobre esse aspecto universal do ser.
Okay, okay, todos os seres amam o que é novo e se revestem dele. Mas há casos em que se consegue manter um certo atrativo, mesmo vivenciando um pouco de vazio e uma sensação de tédio na ausência de novidade: depende do quão raro e mutável o objeto consegue ser para que se conserve na relação desconhecido/novo um nível de encantamento na repetição.
Existe algo que não é novidade mas que é forte e atraente o suficiente para nos fazer querer vivenciá-lo mais e mais não importando, por vezes, quanto tempo passe.
Mas o que é isso que move mundos? Que nos faz flutuar? Que nos deleita, nos consome, marca, completa? O que é? O que é? Onde nasce? De onde vem?
Agora é o momento onde me perco, senhores: falar sobre amor.
Ai, me atrapalho inteira quando tenho de falar sobre algo que me é tão simples. Vocês conseguem entender? O amor é realmente simples. O difícil é transmitir de forma clara e criteriosa o que ele representa para mim. Prefiro me despedir com a promessa de uma crítica futura sobre esse assunto. E para não largar de mão, vou encerrar com uma frase cretina, porém verossímil, o post de hoje:
“A paixão é sempre monogâmica. O amor, não. O amor costura para fora de vez em quando.”