Echo, echo, echo(...)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Nova Era do Mesmo.


Na foto: Unhas vermelhas de Narayana e unhas Verdes de Radharani
Era
Sempre a mesma coisa. Depois nada mudou.
Eu
Invocava tu e tua boca, e pedia que não me falasse do passado.
Você
Sendo o mesmo cretino: vivendo de memória.
Sempre
Pedindo para eu partir com um rapaz que ficasse acordado só para me ver dormir.
Eu
Carregava meu amor e meu tédio para bem perto de onde quer que você estivesse.
Você
Sem o costume de ficar longe de nossa própria convivência, encobria o terror que vinha da luz.
Era
Eu
Você
Sempre
Eu
Você
Depois a mesma coisa
Nada mudou.

2 comentários:

  1. Meu materialismo não pode deixar de botar reparo no ouro em um dos seus dedos...

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  2. Seu materialismo não deixou as rusgas de lado ao saber que fotos antigas ainda decoram poemas. Seu materialismo não deixou de botar reparo num ouro que em meu dedo anular existia - mesmo sabendo que esse ouro poderia ter vindo de ti. E por fim, teu materialismo , sempre tão presente, deixou que o tolo falasse - pensei em te contar que o ouro ao qual te referistes era prata e que eu o uso de quando em quando (sempre que vale à pena)volúvel até a raiz do cabelo: ora claros, ora escuros, ora compridos, ora curtos.

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