Echo, echo, echo(...)

sexta-feira, 10 de junho de 2011



Engraçado como existem coisas que não mudam. Em 26 de Outubro de 2009, eu disse claramente que: 'Eu me dei conta do quanto gosto de críticas, mas de críticas com argumentos, gosto de saber como a outra pessoa encara o que penso, como ela se expressa, mesmo que eu não concorde em nada com ela. Para isso precisamos de uma noção boa do que estamos falando e, claro, de boa ótica – até porque as existentes e de maior visibilidade são sofríveis. Por um momento, digo, por um período recente me pareceu que a qualidade deixou de ser importante – estarei certa quanto a isso?
O fato é que eu adoro bons diálogos, adoro, adoro, mas as pessoas com quem poderia estabelecer esse tipo de laço estão tão sem tempo quanto eu. Em geral quando estou em uma reunião com amigos fico desnorteada quando todos começam a falar ao mesmo tempo. Eu ligo todos os meus sentidos procurando um tema interessante que alguém possa ter levantado em meio ao bombardeio de pessoas que só querem, que só precisam ser ouvidas – às vezes sem se dar conta que nada dizem. Ah, mas se detecto um assunto especial, acima do superficial então eu não relaxo. Espero extrair desse assunto o máximo o tempo todo.
Eu não tenho um gênero favorito para um bom papo – pode girar em torno de qualquer coisa embora tenha maior interesse por cinema e literatura. Gosto de pessoas que despertem o tipo de diálogo inteligente, maduro e com gosto refinado – aprendo muito com essas pessoas – tomara que esse aprendizado seja eterno.' Engraçado como existem coisas que não mudam.

2 comentários:

  1. Ainda bem que não mudam, já pensastes se mudassem?
    Nossa! seria um desconcerto só!
    Sou assim também um pouco como és... conto-te um segredinho:

    - acreditas que o facebook apavora-me? essas redes com uma multidão, como tu disses, todos a falarem ao mesmo tempo.

    Bem,Narayana mas ainda salva-se algo, aqui e acolá somos agraciados com algumas perolas e diamantes.

    Desejo-te um final de semana com excelentes dialogos e um abraço.

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  2. Ah. sempre pérolas e diamantes - mesmo quando lançadas aos porcos, L.

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