Echo, echo, echo(...)

terça-feira, 28 de março de 2017

De querer o que não se quer por nada


Na foto: Narayana Click: FotoLumina
De tanto andar por aí papeando com um e com outro, soube que você se apaixonou (ou ao menos chegou bem perto disto). Independente de como as coisas estavam indo o dia amanhecia e aquelas lembranças voltavam. Não acreditei que as coisas estariam de pé depois de tanto tempo, ainda vou permanecer aqui (?) esperando com a cabeça abarrotada de paciência e esperança. Ouvi por aí que você jurou amor eterno… E o que tínhamos se transformou em quê?
Criatura, “para sempre” é complicado, é algo que soa como comodismo ou desistência. E você nunca, nunca vai saber o que gerou essa faísca em mim. Você só me ligava para me entediar com seus contos de circo sem futuro. Aquelas mesmas ceninhas, virando urso… Me fazendo ter de adestrar a fera… Era para rir, mas eu bem queria chorar por não poder dizer…
Quando chegou uma fase importante para cada um de nós eu cai fora e você simplesmente caiu de joelhos e se tornou alguém de uma cegueira deveras incomum. Mas eu não encontrei tudo que eu esperava encontrar aqui sem você. Ficou cada vez mais precioso voltar a tentar fazer você escutar. Os dias passam lentos.
Vou ter de esperar muito você sair dessa, meu bem?
De longe nada parece normal, então perto deve ser um brinde a loucura sublime dos que flertam com o excesso.  
Ouvi dizer que o mundo gira e que você se apaixonou… Mas sério, como é que você está realmente?

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