Na foto: Narayana Click: FotoLumina |
De tanto andar por aí papeando com um e com outro, soube que
você se apaixonou (ou ao menos chegou bem perto disto). Independente de como as coisas estavam indo o dia amanhecia e
aquelas lembranças voltavam. Não acreditei que as coisas estariam de pé depois de tanto
tempo, ainda vou permanecer aqui (?) esperando com a cabeça abarrotada de
paciência e esperança. Ouvi por aí que você jurou amor eterno… E o que tínhamos se
transformou em quê?
Criatura, “para sempre” é complicado, é algo que soa como
comodismo ou desistência. E você nunca, nunca vai saber o que gerou essa faísca
em mim. Você só me ligava para me entediar com seus contos de circo sem futuro.
Aquelas mesmas ceninhas, virando urso… Me fazendo ter de adestrar a fera… Era
para rir, mas eu bem queria chorar por não poder dizer…
Quando chegou uma fase importante para cada um de nós eu cai
fora e você simplesmente caiu de joelhos e se tornou alguém de uma cegueira
deveras incomum. Mas eu não encontrei tudo que eu esperava encontrar aqui sem
você. Ficou cada vez mais precioso voltar a tentar fazer você
escutar. Os dias passam lentos.
Vou ter de esperar muito você sair dessa, meu bem?
De longe nada parece normal, então perto deve ser um brinde a
loucura sublime dos que flertam com o excesso.
Ouvi dizer que o mundo gira e que você se apaixonou… Mas sério, como é que você está realmente?
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