Echo, echo, echo(...)

quarta-feira, 2 de junho de 2010


É noite agora
Faz frio dentro de mim
Minha conduta é um silêncio absurdo
A vitória constante é ver o sol teimando em nascer

O amor só dura em liberdade, Raul?
Claro.

Mas os direitos partilhados nos livram de nossos monstros
Os fantasmas vão embora do espelho
O fogo, o poder, a fanfarra, o torpor, a ordem

Viva agora
Viva os anos de sua juventude

Para quê mais sua beleza lhe serve
Se tudo que existe é vaidade?

Depois, aquieta-te
Aquieta os pulos do coração
Porque a quietude permite enxergar que o mundo não é apenas lodo
Como se pensava.

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