Echo, echo, echo(...)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010


“A minha verdade
é algo que se acrescenta ao que já sou,
e algo que se retira,
e algo que se transforma.”

- Marly de Oliveira.


Procuro e encontro coisas que me sacodem a alma. Contribuo de qualquer forma para que pessoas que tripudiam e falam mal dos outros assumam uma conduta menos miserável. Sou efervescente. Tenho tempo e oportunidade. Minha estrada é torta e íngreme por ser a estrada que ELA, uma outra que existe em mim, e que ainda não sei quem é, escolheu para caminhar.
Afasto-me do medo de ter medo – mesmo quando há uma certa escuridão no olhar.
E todos que estão próximos a mim sabem que sou igual a qualquer um, mas com tantos outros mins habitando o mesmo espaço, tão consciente de minha multiplicidade que só por isso sou quem sou.
As pessoas comentam sobre meus atos, mas não me conhecem. Olham quando passo, mas ao se curvarem não me veem.
Sou amada deveras,
desejada deveras.
Sou sonho real. Não me perco senão em mim mesma, pois sou parte de tudo que se vê e de tudo que não se vê.
Sou a eterna novidade das coisas que, mudando, permanecem.
E daí se a vida aqui e ali me dá limões?
Poderia de vez em quando fazer uma limonada e vez por outra perguntar por sal e tequila, uh?

-Justine Febril.


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