Echo, echo, echo(...)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cedo da tarde.





Estava quieto tentando concluir meu relatório, quando ela entrou.
A gente se olhou. Eu sorri despretensiosamente.
Ela desabotoou o blazer, colocou as mãos na cintura e pôs-se a pensar.
Ia perguntar se queria se sentar, e ela, sem pedir licença, passou em volta da mesa, pendurou-se em meu pescoço, beijou minha boca e foi deslizando, até se aninhar entre minhas pernas e ficar por ali,  abrindo boca e zíper, cuidando de tudo.
Doida. Em tempo de o chefe entrar.
A doida foi embora me fazendo recorrer ao banheiro do escritório (como se eu tivesse 15 anos).
Eu não entendi nada - mas também pra que entender tudo, né?
Eu tinha o número do telefone dela.
Essa seria uma outra noite mal dormida.

2 comentários:

  1. Ela me disse: "você dormirá nesse lado da cama", E nesse lado esperei a que saísse do banheiro. Essa seria uma outra noite mal dormida.

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