Echo, echo, echo(...)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

E desta vida, afinal o que importa?


Saber do vício feliz.

Que existe uma alma, cujo destino está vinculado ao seu e que todo mal resolvido se resolve com o segundo telefonema.

A razão é sempre submetida pelo amor que não tem razão – nem a percebe impressa em gestos.

Parar para pensar.

A luz forte ilumina minha camisa de ousadia."Ora, vá: acenda um cigarro e fume o silêncio".

Vejo a porta se abrir e pressinto o afago emergencial que se aproxima: “A juventude tem fim,” a fraude não.

Sua cantoria neurótica para embalar o momento, faz Helena Ignez permanecer lógica.

Observar suas variações corporais. Tentar resistir-lhe e desistir.

Esconder o rosto pleno de satisfação. Conservar-te na claridade.

A fraude não tem fim. O capeta entrou pela porta e eu o abracei.

Agora, recupero-me de uma lesão nos pulsos. Mas para que isso serve?

Coisas do coração. Quem se importa com isso?

Sirvo-me de mais uma taça de exaustão. Aguardo, enquanto o fingimento descansa, que o sonambulismo aconteça. - Quem sabe, entre uma confissão e outra, possamos estourar nossas cabeças com tiros de festim e auto piedade.

E desta vida, afinal o que importa?

Fazer aliados.

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