O rei se preparava para a festa
Gotas de seu corpo cheio de banha
Também brotavam de sua testa
Abram a porta do quarto das concubinas
- Fantásticas harpias -
Chamem a adorável rainha
Venham ver: as cores tornando-se apáticas
O espetáculo em preto e branco
No mundo de todas as cores
Breve romance de sonho
Num serpentear que incitava horrores
Cheiro ocre saindo da terra
Cores neutras preparando-se para a guerra
Numa hora o mundo estremece
Noutra simplesmente adormece
Nos corpos,
Letras de amor
Nas bocas, dizendo adeuses,
Pavor
Sobretudo flores indefinidas
Enraizando e rasgando a alvorada
No mundo onde toda e qualquer cor
Só pode ser desbotada.
Ainda não acabou, não é?
ResponderExcluirpense nos seus atos no decorrer dessa història...
ResponderExcluirnem todos são cegos como se pensa...
Esse poema é tão antigo que não vale nem à pena responder(...)*
ResponderExcluir