
Era uma vez uma ela que se perdia no desgaste de seu próprio fôlego. E essa ela se perguntava constantemente o que havia acontecido aos seus heróis. Ouvia gritos madrugada a dentro - vez por outra tiros. Não acreditava no que escutava, nem no que lia e apenas em metade do que via. Acreditava que esse mundo não é para pessoas que, assim como ela, estão habituados a amar demais, a se divertir e digerir ações sem peso na consciência por estarem vivas.
Era dessas elas que competiam mentalmente contra a teimosia verbal dos frouxos e cretinos - malditos cretinos impestando o mundo.
Mas essa ela, essa mulher, olhava nos olhos e sorria, e se sentava na cama para depois deitar-se sem dormir. Deliciava-se com os raios de sol surgindo longe, e, acordava feliz mesmo sem haver dormido.
Era uma vez uma mulher que ousava fingir. Fingia muito bem. Fingia tão completamente que chegava a fingir que era bem estar o bem estar que ela de verdade sentia. Era fã dos versinhos de Alice Ruiz.

Não gostava de se explicar e se explicava mesmo assim. andava rápido, vagando quase sem parar. Um dia sabia que iria ter de frear, não sabia quando.
Morreria de repente
sem saber como.
Será que existe alguma razão para viver assim?
ResponderExcluirGenial! simplismente genial!
ResponderExcluirSimplesmente genial? Como diria Sol Cavalcante: "Apenasmente eu".
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