
Sinto-me como símbolo do desconhecido
Do adocicado gosto da vida
Inspirando bondade
Passeando três vezes ao dia pelas encostas das estradas
Você veio e abriu as portas de minha senzala
Depois permaneceu sentado no chão duro e frio
Esmagando o próprio coração com medo de ver o sol
Minha verdadeira trajetória se desenrola
O meu silêncio era um convite a um melhor momento
Minha feição era meu carnaval de cores confusas
Tudo fora de seu tempo
Tramando contra todos e se esquivando sempre
Meu silêncio sou eu
Minhas mãos acenam adeuses para o tempo inglório
Comportamento lascivo tomando conta dos anéis
Os dedos se foram e não restou quem aponte o caminho insano
Não me atrevo a escrever sem papel e caneta ainda
A música de destruição parou de tocar
Já não resta o que oferecer
E tudo que sinto
Sinto sem dividir senão comigo mesma.
- Narayana Ribeiro.
Obs.: Recebi esse link do querido Al. H. :
http://www.goear.com/listen/884b670/1.--abro-los-ojos-franny-glass
Obrigada querido.
http://www.goear.com/listen/884b670/1.--abro-los-ojos-franny-glass
ResponderExcluirNasceu e cresceu um silêncio mortal que se apoderou de nosso lugar, há algo que se diz sobre o que não se pode dizer... Não há de quê, querida...
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