Echo, echo, echo(...)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

(Sem) saco – cala a boca.

 
Então, lá estava eu tentando escrever algo pertinente para o blog e nada. “Já sei: vou abrir a garrafa de vinho, tinto, seco, de R$ 6,00”. Sentei, bebi, tentei escrever. Nada. Puta merda e agora, José, para onde? Daí vou escrever sobre minha falta de inspiração hoje. É isso. Vou fazer uma coisa que detesto: escrever sobre a minha falta de inspiração – com toda essa desenvoltura que a falta do que escrever trás, tou igual a Raul Seixas: vou rasgar dinheiro e botar fogo nele, só pra variar (se bem que no meu caso, a única parte em que me encaixo é no “só pra variar”, pois rasgar dinheiro e tocar fogo eu não faria, nem se todas as notas de cem estivessem riscadas com frases de macumba). O que tá pegando é que eu tou meio atrapalhada, tentando fazer mil e uma coisa funcionar: abrindo empresa, revisando livro para a revisão profissional, orientando uns conhecidos que estão de bode por causa de uma mina (ou uma amiga por causa de um cara), atendendo aos telefonemas esperados de minha mamãe (que me liga oito vezes por dia) e matando cachorro no grito por causa da “liseira” sem fim que consumiu minhas riquezas nesses últimos meses. Claro que com o mundo girando, eu sei que a empresa vai abrir com força, o livro vai para a revisão, meus amigos encontrarão alguém que os faça felizes et cetera, et cetera, et cetera. Com certeza minha mamãe vai continuar me ligando oito vezes e o dinheiro eu vou recuperar só mais tarde, mas, como já foi dito: o mundo gira e põe tudo em seu lugar. Enquanto isso, desculpem essa bosta de post, senhores.

Um abraço,
Narayana Rios.

Obs.: Tou igual ao menininho da formiguinha: Que dó, que dó! http://www.youtube.com/watch?v=Nq0GP4yQup4&NR=1&feature=fvwp(O problema é que a formiguinha no momento sou euzinha. Rá. E o espelho que me diz: chupa essa manga.

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