Echo, echo, echo(...)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


Então, há tempos eu tento ressaltar a importância do ato de escrever para mim levando-se em consideração que a modalidade da escrita é fundamental para várias pessoas. Atualmente, minha incrível dificuldade com a ortografia ultrapassou o sinal vermelho com força, sobretudo depois dessa reforma.
Minha capacidade de colocar minhas ideias no papel de forma clara sempre foi consideravelmente satisfatória, porém foi com grande pesar que verifiquei que eu ainda escrevia coco com acento – essa palavra não tem acento há tempos! Eu já sabia do quão precária era minha desenvoltura quanto à acentuação das palavras e etc., troco “s” por “z” e tal, mas nada se comparou ao meu embaraço quando a incomparável Doutora Glícia Azevedo disse em alto e bom tom que eu escrevia muito, muito bem, pois eu sabia que cada palavra de minha redação contara com a ajuda do querido Office Word/2007 (obrigada)!
Meu conhecimento das possibilidades da língua brasileira*exige que eu leia muito. Devo ser muito lenta ainda, pois não consigo assimilar muita coisa apesar de sentir-me estimulada ao máximo a elaborar um texto com tema sugerido. Isso não me incomoda tanto por saber que tenho uma revisora fantástica para o que tenho escrito – Kika, adoro você! – contudo andei lendo uns manuscritos de “Nara Potter” antes de jogar no lixo e comprovei que esses meus textos apesar de prosaicos também eram originais e diziam mais sobre minha personalidade até do que eu gostaria de transparecer. Apesar de já não concordar com nada ou quase nada do que já escrevi creio que não devo mais parar de produzir esses rabiscos, pois esse ato é para mim agradabilíssimo, além de estar sempre visando ao melhor domínio da expressão escrita. Espero de coração que ao escrever tanto quanto leio eu consiga, ao longo dos anos e com a prática, sanar esse meu mal entendido com a ortografia. Entre mortos e feridos a escrita sobrevive afinal.
Como se diz no latim: Malo tutus humi repere quam ruere.**

Obs1.: *Digo língua brasileira por compactuar com a ideia de que há diferença nas formas de escrever e falar entre Portugal e Brasil.
Obs2.: ** Antes burro que me leve a cavalo que me derrube.
Obs3.: Dica de HQ Erótica: Bitch in Heat (Puta no Cio) da inigualável italiana Giovanna Casotto.
Obs4.: Na foto, obra de Aubrey Vincent Beardsley.

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