(...)

(...)
Estive pensando em momentos breves de liberdade que tive outrora. Hoje sou dona de mim e de todas as outras que habitam minhas liras. Tento não falar em amores fúteis e deixar que minhas bocas beijem as palavras livres como ventania desenhadas no papel. Ontem fui aquela que se deitava com o corpo sujo de aventuras constantes. Nunca adiantou, nunca pude escapar de nenhuma mim. Calei tudo antes por não estar habituada a ter o que dizer: eu não gosto de me explicar. Mas a manhã não está tão cinza assim para que eu e minhas versões estejamos tão angustiadas. Tenho urgência de tudo agora como nunca poderia ter tido antes. Doravante quero que saiba que minha estima por sua pessoa vai muito além de tudo aquilo que propus no inicio: eu amo você.
- Carta a você sob leve efeito de álcool, Justine Febril.
Nenhum comentário:
Postar um comentário