Echo, echo, echo(...)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Parece Piada mesmo.


Estava com uma puta dor nas costas, e eis que o Big perguntou: “Onde é?” Então eu disse que era no final da coluna do lado esquerdo e ele respondeu: “Ih, acho que o problema não é nem na coluna nem nas costas, minha filha, é nos rins.” Eu disse: “Mas as palmas de minhas mãos estão com uma aparência tão saudável.” E ele respondeu: “Hã, será que é porque, tipo, o órgão que está relacionado com as mãos é o fígado?”
Podem rir, senhores. Eu mesma nem lembro quando foi que eu parei.
Por outro lado todo o meu riso foi dando espaço à consciência de que devo ficar bem, no pleno sentido da palavra – ora, se vou morrer um dia que eu pare então de me limitar, nas minhas ações, por considerações que não a da simples utilidade à boa causa – vou me enveredar através dos objetivos pessoais , mesmo sabendo que a empreitada será, em termos rigorosamente práticos, árdua e penosa, pois viver num mundo onde a onda de todos os tempos é o falso moralismo, equivale a dizer que quem age de forma contrária é causador de asco, crivado de balas, julgado e morto.
Estive durante muito tempo me sentindo como Leon Trotsky cujas qualidades de nada serviam – ao contrário às vezes já atrapalharam. Vou me concentrar para dar um basta nisso. Para tanto a ideia e o ato devem ser dois vasos que se comuniquem, mesmo que nem sempre contenham o mesmo conteúdo para a formação da futura criatura Narayana.
Quero manifestar minha voz e meus atos.
Começarei pelos rins.

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