***Ensejo de recanto perpendicular.*** (So, is there any word out of this dream? The words are inside you, my friend, and they're looking for you).
Echo, echo, echo(...)
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Scenic World
The girl asks a friend to sleep with her in her home(he doesn't know, but he's just a toy for her).
I called that a bargain: the best he ever had.
I have a lot to think about
Do you gentleman, think we're jokin'?
I don't know where i read this, but "boys wear overcoats in heat like this to keep themselves from showing and girls fill out prescripitions for the tricks that keep their hearts from growing" - two halves are equal a cross between two evils - and i'm on fire or am i just going crazy, gentlemen? Am i on the loose again or just calling for drastic measures?
The boy asks a girl to sleep with him behind the bushes. She's just a doll for his satisfacion. (She knows now, doesn't she?)
It's hard to say.
So go ahead, gentlemen, and talk about your day
'cause I'm the girl on fire.
Nunca mais verei os barcos voltar.
Não serei julgado e não sorrirei.
Ela ainda terá alguns dentes.
Eu não verei seus movimentos cadentes, nem sentirei seu gozo em meu rosto enquanto é lambida.
Ela não verá meu corpo flácido, mas pensará em mim ao se tocar entre os mesmos lençois onde possuíra tantos outros, concebendo, mentalmente, filhos bastardos.
Não posso desperdiçar um dia dado pelos deuses: sou como Dédalo empurrando Ícaro para abraçar o além.
Minha tragédia foi amar em demasia,
minha perdição a ruiva,
minha salvação a loira.
E minha ânsia de viver sonhos orientais muito antigos, cortando-me ao meio, arrastando-me nefasto para um lugar distante das mulheres comuns.
- Salvador Rios.
Obs.: Na foto, cena de Jules et Jim, porque a vida de glória é como Catherine.
Obs2.: Para quem gosta de filmes, podem ver coisas bem legais aqui neste blog: http://cinept.blogspot.com
quarta-feira, 26 de maio de 2010
A CENA
Discutiámos o fato de ele me tratar como troféu.
Levantei da mesa num pulo e ele me segurou pelo braço enquanto se ajoelhava, pedindo alto que eu o perdoasse.
Todos olharam para nós: a baixinha com jeito de boneca e o grandalhão simpático.
Eu não pude deixar de sorrir; ele já havia me dito que lutaria por mim.
Eu pensei que era tudo da boca para fora. Pensei:
- Ah, ele é um homem de bravatas, não é um homem de ação.
E eis o homem de bravatas, ajoelhado na frente de um punhado de pessoas, enlaçando minha cintura e
pedindo de forma encantadora que eu o perdoasse.
Eu grito que ele é louco.
Ele responde que é louco por mim.
Ele me pega no colo.
Nos beijamos.
As pessoas ao redor batem palmas.
Ora, senhores, como poderia desatar meu coração de alguém assim?
- Cassandra Elena.
Obs.: Para ouvir, PJ Harvey & John Parish, Sixteen, fifteen, fourteen - faixa dois do cd A Woman A Man Walked By. (Obrigada por haver me enviado Al. H.)
Levantei da mesa num pulo e ele me segurou pelo braço enquanto se ajoelhava, pedindo alto que eu o perdoasse.
Todos olharam para nós: a baixinha com jeito de boneca e o grandalhão simpático.
Eu não pude deixar de sorrir; ele já havia me dito que lutaria por mim.
Eu pensei que era tudo da boca para fora. Pensei:
- Ah, ele é um homem de bravatas, não é um homem de ação.
E eis o homem de bravatas, ajoelhado na frente de um punhado de pessoas, enlaçando minha cintura e
pedindo de forma encantadora que eu o perdoasse.
Eu grito que ele é louco.
Ele responde que é louco por mim.
Ele me pega no colo.
Nos beijamos.
As pessoas ao redor batem palmas.
Ora, senhores, como poderia desatar meu coração de alguém assim?
- Cassandra Elena.
Obs.: Para ouvir, PJ Harvey & John Parish, Sixteen, fifteen, fourteen - faixa dois do cd A Woman A Man Walked By. (Obrigada por haver me enviado Al. H.)
A CARÊNCIA
terça-feira, 25 de maio de 2010
DECLARAÇÃO DE UM CANALHA
Sou sua danação ou você é a minha.
Assim é o nosso amor: demasiado humano.
Mas, devemos nos salvar juntos, essa é a verdade.
Devo sorrir enquanto você pula no meu colo feito louca.
Por agora, gozo enquanto envelheço.
Devo manter a boca entre aberta enquanto aplico tapas em sua bunda redonda e febril.
Entrego o corpo à alegria durante os dias cujas noites anteriores tiveram luar. - Não temo enquanto respiro.
Olho para a mulher que passa depois que o bar fecha e peço-lhe carona para a cama. - Gosto de mulheres cheias de energia e aproveito cada dia com o amor consumindo meu peito, enquanto possuo belas ovelhinhas no cio e penso em você, antes que meu corpo vire pó na terra serei leal a você, pois não vivo sem seu acalento e seu sorriso franco.
Devo aproveitá-la de bom humor, antes que meu espiríto seja recolhido por Deus, pois nunca é tarde para estar com você, minha rainha.
Sobretudo depois de estar com todas as outras.
- Salvador Rios.
Obs.: "Never send a sheep to kill a wolf."
Assim é o nosso amor: demasiado humano.
Mas, devemos nos salvar juntos, essa é a verdade.
Devo sorrir enquanto você pula no meu colo feito louca.
Por agora, gozo enquanto envelheço.
Devo manter a boca entre aberta enquanto aplico tapas em sua bunda redonda e febril.
Entrego o corpo à alegria durante os dias cujas noites anteriores tiveram luar. - Não temo enquanto respiro.
Olho para a mulher que passa depois que o bar fecha e peço-lhe carona para a cama. - Gosto de mulheres cheias de energia e aproveito cada dia com o amor consumindo meu peito, enquanto possuo belas ovelhinhas no cio e penso em você, antes que meu corpo vire pó na terra serei leal a você, pois não vivo sem seu acalento e seu sorriso franco.
Devo aproveitá-la de bom humor, antes que meu espiríto seja recolhido por Deus, pois nunca é tarde para estar com você, minha rainha.
Sobretudo depois de estar com todas as outras.
- Salvador Rios.
Obs.: "Never send a sheep to kill a wolf."
DECLARAÇÃO DE UMA PUTA POÉTICA
Habitei um baú de novidades do mundo da moda.
Representei de mãos atadas a divina comédia de Dante, mas não sou feita de carne: apenas sangue e vento: sou a visão do inferno depois que o fogo se apagou.
Meu caminho que estava escondido de mim, agora está diante de meus pés. Dei o primeiro passo me achando a pessoa mais idiota do mundo: - Não se gabe disso, - disse o Marquês - muita gente disputa esse título.
Eu me apresentei como Alejandra Pizarnik e ganhei um vinho muito bom. - Se eu pudesse dormir(...) Mas eu não durmo.
Saio na noite que abre suas coxas para mim num festival de luzes que me acendem.
Preciso dar uma bolinada em alguém, - não posso largar esses velhos desejos - sigo pelos bares cheios de homens que eu nunca tocarei.
Você nasceu cercado como se estivesse só no mundo. Não é à toa que a gente se encontra; somos os únicos sós.
Sinto uma sedução relativa fazendo pulsar a xoxota e vibro através do silêncio dos intelectuais: eu poderia mudar qualquer coisa por você, exceto eu mesma.
Esbarrei em você na noite e você estava dentro de mim: bem dentro de mim.
Você gozou e foi embora, e eu virei para o lado e dormi com meu sorriso de Dália Negra no rosto.
- Justine Febril.
Representei de mãos atadas a divina comédia de Dante, mas não sou feita de carne: apenas sangue e vento: sou a visão do inferno depois que o fogo se apagou.
Meu caminho que estava escondido de mim, agora está diante de meus pés. Dei o primeiro passo me achando a pessoa mais idiota do mundo: - Não se gabe disso, - disse o Marquês - muita gente disputa esse título.
Eu me apresentei como Alejandra Pizarnik e ganhei um vinho muito bom. - Se eu pudesse dormir(...) Mas eu não durmo.
Saio na noite que abre suas coxas para mim num festival de luzes que me acendem.
Preciso dar uma bolinada em alguém, - não posso largar esses velhos desejos - sigo pelos bares cheios de homens que eu nunca tocarei.
Você nasceu cercado como se estivesse só no mundo. Não é à toa que a gente se encontra; somos os únicos sós.
Sinto uma sedução relativa fazendo pulsar a xoxota e vibro através do silêncio dos intelectuais: eu poderia mudar qualquer coisa por você, exceto eu mesma.
Esbarrei em você na noite e você estava dentro de mim: bem dentro de mim.
Você gozou e foi embora, e eu virei para o lado e dormi com meu sorriso de Dália Negra no rosto.
- Justine Febril.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
DÉBIL IDADE MENTAL
Sonhei que eu já estava velho e babando agradecido aos céus ao ver garotas em roupas curtas de praia. parecia-me que a saudade e o apetite pelo ardor, que a carne macia tem, me visitavam sorrindo.
Sempre fui um fã dos amores até a morte.
Em meu sonho eu já era velho safado e conversava atento com Silvio Santos sobre a beleza de suas netas incríveis:
-Seria eu um artista que mira babão para uma ela que passa dando nós nos cabelos loiros?
O perfume que exalava dos shorts pequeninos fazia escorrer a saliva pelo canto da boca.
Quando eu as via partir, com suas coxas roliças, roçando umas nas outras e gargalhando alto, eu simplesmente abandonava o jogo de damas e encarava a cena.
Então eu acordei e ainda não era velho:
-Para onde iam minhas meninas?
- Salvador Rios.
Obs.: para assistir, Sleep With Me. - Não lembro o título em português.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Variações.
Quando a lua tornou-se minguante, ouvi apaixonados suspirando.
Meu coração é um turbilhão de violentas emoções.
Meu coração é a solidão no bar que acabou de abrir.
Vejo a morena alta e gorda que se aproxima e deixo que ela coloque a mão sobre a minha.
Ela se debruça bêbada e bebe meu único copo de água-ardente.
Ela foi a perdição da minha vida desde aquele instante: gerava um filho que não era meu.
Pedi que o único garçom colocasse uma música triste, e com a mesma tristeza, levei minha perdição ao banheiro, para que algo de mim estivesse no filho.
Saí tropego: "Meu Deus, não sou muito forte."
Meu coração gemia um único verso aranhado e desnecessário.
O dia raiou e eu fui para a casa onde poderia dormir com a loirinha que já me esperava morna em cima da cama.
- Salvador Rios.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
PERDÃO INSANO.
Tremi muito quando ela finalmente abriu a porta para que eu entrasse. Perguntei se ela tinha certeza.
Ela não respondeu. Terminei o cigarro,
prometi que a deixaria em paz
(tarefa que eu cumpriria cedo se não me fosse tão cansativo não vê-la).
Eu deitei na cama macia, sabia que ali era meu território. Disse-lhe que seria a última vez. Ela parecia não saber disso, o que me foi estranho: ela ainda deixava que eu me servisse dela, apesar de tudo.
Eu a via com as mãos cobrindo o rosto, como se agonizasse numa prece inútil.
Cheguei a pensar que talvez fosse amor. (Ela transava sempre como um animal e isso abala qualquer homem em seu vigor pagão).
Ela ofertou-se em sua forma mais perfeita, bêbada de sono, mas com leveza, bela.
Eu dediquei-lhe a língua devagar, deixei que minha saliva se misturasse ao perfume de mulher que ela emanava.
Ela dedicou-me a calmaria, deixou que eu cumprisse meu dever para que tudo fosse como antes: pernas abertas, dor, magia, sussurro, suor, gemido.
Aproveitei pouco, mas com intensidade.
Eu sabia que com fúria ou não, isso tudo não teria amanhã.
-Salvador Rios.
Obs.: Dica de filme, El Pasado, com Gael Garcia Bernal
Ela não respondeu. Terminei o cigarro,
prometi que a deixaria em paz
(tarefa que eu cumpriria cedo se não me fosse tão cansativo não vê-la).
Eu deitei na cama macia, sabia que ali era meu território. Disse-lhe que seria a última vez. Ela parecia não saber disso, o que me foi estranho: ela ainda deixava que eu me servisse dela, apesar de tudo.
Eu a via com as mãos cobrindo o rosto, como se agonizasse numa prece inútil.
Cheguei a pensar que talvez fosse amor. (Ela transava sempre como um animal e isso abala qualquer homem em seu vigor pagão).
Ela ofertou-se em sua forma mais perfeita, bêbada de sono, mas com leveza, bela.
Eu dediquei-lhe a língua devagar, deixei que minha saliva se misturasse ao perfume de mulher que ela emanava.
Ela dedicou-me a calmaria, deixou que eu cumprisse meu dever para que tudo fosse como antes: pernas abertas, dor, magia, sussurro, suor, gemido.
Aproveitei pouco, mas com intensidade.
Eu sabia que com fúria ou não, isso tudo não teria amanhã.
-Salvador Rios.
Obs.: Dica de filme, El Pasado, com Gael Garcia Bernal
sexta-feira, 14 de maio de 2010
VOLÚPIA
Comecei o trabalho sujo, chamei-o Arremedo de Literatura: mastiguei meu banquete de pedras.
Quase nada era mais a mesma matéria informe: acelerei o bater das asas. - Ela entrou na sala e disse para eu desabotoar-lhe a blusa.
Senti os seios saindo devagar e suguei- -lhe os mamilos até sentir que inflamassem.
Os cantos da boca dela já haviam corrompido meu inferno de jorro viril.
Pedi piedade e ela mostrou-me o chicote: ganhou meu mundo e o lado menos movimentado da rua.
E pude digerir meu banquete de pedras de ouro.
- Salvador Rios.
Obs.: Para ouvir: The Frames DC, Your Face.
Obs2.: Na foto, Diabayana. Oooops.
IS THERE A ROAD THAT FOLLOWS EVERYWHERE YOU GO?
My hands shake objects and I forget the days of the week. - Fear of to sleep without one more drink. - If I could I was quiet, easy. If I could I was with myself now, but the death comes with her children of the night in a long desperate cry.
There's no prayer. And a kiss cannot to dress a wound/ or soften(...)
Please tell me the truth: Am I feeling so abandoned? Have my crutches all been stolen and broken now?
We know what's gonna happen: I saw this before We lose It: I did denounce this(...)*
There is no road for Our compassion now, is there? I'm sorry if I can't answer. I'm not gonna wait for you.
There's no prayer. And a kiss cannot to dress a wound/ or soften(...)
Please tell me the truth: Am I feeling so abandoned? Have my crutches all been stolen and broken now?
We know what's gonna happen: I saw this before We lose It: I did denounce this(...)*
There is no road for Our compassion now, is there? I'm sorry if I can't answer. I'm not gonna wait for you.
terça-feira, 11 de maio de 2010
BAILA COMIGO
Eu quis meter-lhe o joelho esquerdo entre as coxas da bailarina numa pousadinha barata e limpinha da praia.
Ela ficaria excitada, toda despida e aberta, toda indefesa, sendo acariciada por mim: ela seria capaz de mudar sua vida em um fim de semana.
Mas ela colou sua boca na minha, levantou a perna muito alto, depois quis que eu lhe mordesse os mamilos, transformando nosso encontro nesse tipo de encontro que vemos apenas no cinema: juramos que foi só isso, mas "só isso" teimava em ficar para sempre.
Ah, bailarina, bailarina(...) depois de desfrutar-me quis possuir-me. Deixei-a à porta do teatro na segunda-feira. Nunca mais tornei a vê-la.
Não foi paixão, eu repito aos meus botões todos esses anos, mas foi um fim de semana capaz de mudar vidas, não é, bailarina?
- Salvador Rios.
Obs.: Dica de blog: http://entrelugares.blogspot.com/ Enjoy It!
sábado, 8 de maio de 2010
INVASÃO
“Normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.”
quem foi que disse isso mesmo?
Afinal, quem deixou você entrar assim pela brecha da porta antiga, como ave do paraíso, escanchar-se entre minhas pernas e ficar um tempo, trinando e me afagando com suas plumas macias?
Como é que você invade os limites dos meus braços sem pedir licença, se pendura em meu pescoço e faz biquinho com essa boca de pitanga? Depois briga e faz cobranças. Fica fazendo o mesmo papel que fazia há tempos, pô! Saco! - Mas tenho de admitir que esse papel cai muito bem em você: encantei-me com sua encenação, daí então, não consigo saber o que é para ser.
Você e esse seu biquinho de morango, chegando do nada(...)
Você é doida? Em meio às atividades do dia? Arrebatando meu peito de furor masculino e depois me instigando hormônios de menino? Isso é perigoso: tirar um homem como eu do sério fazendo correr para o banheiro mais próximo como um adolescente! E existem aqueles erros. Erros que apodrecem a alma. Erros que desfazem os sonhos em lágrimas. Sejamos cegos. Assim os olhos secam.
Eu não me importo com isso. Verdade(...) eu não me importo.
Você já está aninhada aqui de novo.
Viajar, viajar, viajar, viajar, viajar, viajar, viajar e fazer amor.
- Salvador Rios.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Presente.
Em outubro de 2009 recebi de presente, por e-mail, um poema do Beat Mauro.
Não sei se deveria expô-lo aqui, mas seria uma pena se não pudesse fazêlo.
Espero que os senhores apreciem como eu apreciei:
"Conheço sua timidez, sua solidão e esperança
sua sede de viver e fome de morrer
sei quando está tão louca e parece boa
e, quando boa, se finge de louca
beijo-te em meus sonhos, em meus pensamentos
escuto-te em silêncio, vejo suas fotos
mas não me confidencie nada, nem me fale de seus amores
nada de suas paixões, tampouco de sua última foda
não me interessa se gozou
ou se o pau do cara fraquejou
quero curtir, quieto, seu brilho intenso
sua confusão angelical
seu jeitinho de santa
seu olhar infernal
sua boca maliciosa
beijo-te, moça bonita
suas mazelas, chagas e fraquezas abençoo
beatifico sua distância
e te vejo nua em sua prosa
versos e alma pura."
- Mauro, Amigo Beat - escreve para a revista Beat Brasilis:
www.beatbrasil.blogspot.com
Obrigada, Mauro.
Não sei se deveria expô-lo aqui, mas seria uma pena se não pudesse fazêlo.
Espero que os senhores apreciem como eu apreciei:
"Conheço sua timidez, sua solidão e esperança
sua sede de viver e fome de morrer
sei quando está tão louca e parece boa
e, quando boa, se finge de louca
beijo-te em meus sonhos, em meus pensamentos
escuto-te em silêncio, vejo suas fotos
mas não me confidencie nada, nem me fale de seus amores
nada de suas paixões, tampouco de sua última foda
não me interessa se gozou
ou se o pau do cara fraquejou
quero curtir, quieto, seu brilho intenso
sua confusão angelical
seu jeitinho de santa
seu olhar infernal
sua boca maliciosa
beijo-te, moça bonita
suas mazelas, chagas e fraquezas abençoo
beatifico sua distância
e te vejo nua em sua prosa
versos e alma pura."
- Mauro, Amigo Beat - escreve para a revista Beat Brasilis:
www.beatbrasil.blogspot.com
Obrigada, Mauro.
terça-feira, 4 de maio de 2010
“Sou um elemento etéreo, porém material: sou “o ser” tanto quanto emano e envolvo seres ou objetos. Sou, por vezes, considerada como um atributo inerente aos vivos. Há quem diga que me vê tal qual eu sou, porém nunca como devo ser. Tenho aura de aurora boreal: o verde celeste destacando-se no escuro(...) - estaria eu tão segura de mim sem teu peso aplicado às minhas costas? (…) - Minha textura não se altera, e minha consciência é toda vibração e luz. Meu elemento meche com fogo e minha influência vai além do campo magnético (…) - completo-me ao enlaçar tua cintura (…) depois de um bom banho de banheira (…) - somos farsantes: arremedo de clareza, e temos donos: nós mesmos.”
- Apenas, Justine Febril – trechos.
Obs.: Na foto, Helix Nebula - também conhecida como Olho de Deus.
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