Echo, echo, echo(...)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

VOLÚPIA


Comecei o trabalho sujo, chamei-o Arremedo de Literatura: mastiguei meu banquete de pedras.
Quase nada era mais a mesma matéria informe: acelerei o bater das asas. - Ela entrou na sala e disse para eu desabotoar-lhe a blusa.
Senti os seios saindo devagar e suguei- -lhe os mamilos até sentir que inflamassem.
Os cantos da boca dela já haviam corrompido meu inferno de jorro viril.
Pedi piedade e ela mostrou-me o chicote: ganhou meu mundo e o lado menos movimentado da rua.
E pude digerir meu banquete de pedras de ouro.

- Salvador Rios.


Obs.: Para ouvir: The Frames DC, Your Face.
Obs2.: Na foto, Diabayana. Oooops.

5 comentários:

  1. A diaba disse que não há fim para o amor que você pode dar! O amor é infinito, não é? Serviria para arrebanhar, perdoar para depois comer vivo? Talvez, talvez(...)*

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  2. Sugar mamilos e comer ouro. Inveja.

    http://www.armandomoya.blogspot.com/

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  3. Como se você precisasse de tão pouco, Moya querido!

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  4. Nossa, "banquete de pedras de ouro..."
    E finalmente o blogger me deixa publicar um comentário aqui... ufa!

    beijos

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  5. Uau! A.H. você por aqui novamente!!!!

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