Ativam-me os olhos essa noite e mais meia apresenta-se com risos inflamados.
A dor é o lodo removido a rodo.
A verdade em mentiras nos é explanada.
Esplanada? Não. Certamente que não.
Agora vista sua pele e retire a máscara.
Festa à meia noite. Traje de gala
Eu humanamente sinto um [des]cumprimento volúvel vindo da porta aberta. Brinco intimamente com meus frascos de loção com [cum]bucas de perfumes almiscarados em seu corpo. Dores mútuas em nossa fuga. (Encontramo-nos inteiramente pela metade.) Os nervos tão expostos no seu jardim de luxuria, e você rindo espalhada no tempo, com suas cores fortes [pro]picias e desbotadas.
Eu [descumpro] essas ideias.
Descumpro essas ideias quando retorno porta à dentro sem o desconforto que as roupas de baile proporcionam. - Nossa carne misturada - sangue intenso - suor latente – saliva em caldo – dedos compridos – textos recolhidos – pêlos expostos em nome do amor – de mãos dadas e cabelos soltos [conexo X complexo] cabritos macios dançando no mesmo ritmo: vaga-lumes sem luz bailando no tempo, habilitados por Deus para o amor, num frenesi de frequentes paixões/você em seu mais gracioso estado: cheia de glamour: se se esforça pelo prazer, esforçar-se-á também para ser-me.
Sê-de bela por mim, enquanto a colcha de gala pinga orvalhada, noite de festa a dentro.
- Salvador Rios, 2006.
(...)a colcha de gala pinga orvalhada, noite de festa a dentro. Regozijo-me, senhores.
ResponderExcluirMeu Deus, tantas gravuras e fotos coloridas e em preto e branco para postar em meu querido blog malluccoo(...) Por que não consigo? Por que? Por que, meu Deus?
ResponderExcluirLindos textos...obrigado pela visita!Mas vai no outro tb... http://pontispopuli.blogspot.com
ResponderExcluirClaro. Irei.
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