Echo, echo, echo(...)

segunda-feira, 29 de março de 2010


Sou tudo que existe
O que causa bem estar
O que causa mal estar
Reinvento modos de vida se é o que deve ser feito. Sei fazê-lo comodamente.
Não há insegurança? Não.
Faço o que é de minha natureza: causo coisas
Sou franco. Sou cortês e absolutamente secreto como um livro na estante
Não me recuso a nada
Oponho-me a tudo
Sei de pouca coisa que quero
Mas procuro coisas novas
Aprofundo-me no estranho e acredito em mim porque sou tudo que existe.

-Salvador Rios.

2 comentários:

  1. Sem dúvida alguma, este é o melhor poema seu que eu leio. Lindo!

    beijo!

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  2. Foi o primeiro poema de Salvador Rios, numa época em que eu não me achava: eu me tinha certeza!

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