Echo, echo, echo(...)

terça-feira, 27 de abril de 2010


“Pouco me conheces, Sr. Aedo, pois fujo de me revelar.
Encontro-me em um deleite providencial e meus amantes não são meus
nem tampouco o são apenas de alguns
e nunca pude ser amante apenas, pois nunca pude ser de algumas dezenas
meu caráter inteiro só me vem com a camuflagem
e é em minhas perucas e em minhas pinturas que existo
meu pulso se dilacerou por mim, vibrou também por você, Leandros in nostros
e por eles todos em algum momento
ora quero tudo, é bem verdade
pouco me conheces, novo companheiro
e já pensas saber tudo de mim:

eu sou Justine

E estou febril.”

Um comentário:

  1. Esse poema foi escrito para Leandros Aedo, perfeito pseudônimo de Iva Tai. Aedo provocou Justine através de carta. Justine respondeu(...)*
    - 2009

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